
Na primeira história, ''a liberdade é azul'' (trois couleurs: bleu), Juliette Binoche interpreta a protagonista, Julie, que perde o marido, um famoso compositor, e su
a filha em um acidente de carro. Ao longo de toda a dramática trama ela obriga-se a incorporar essa drástica mudança em sua vida. A película, vencedora do Leão de ouro em Veneza de melhor diretor e atriz, conta a história triste do momento doloroso, em que verdadeiramente conhecemos uma condição de ser livre, sem que para isso não haja o rompimento de vínculos, criados por acasos, no decorrer da vida. Como diz a frase que descreve o filme:''O homem sempre viveu o mito do amor. Para muitos, amar significa renunciar a liberdade''. Kieslowiski relata neste filme como a idéia de liberdade pode ser tão abstrata.


Para finalizar com chave de ouro a obra francesa, último (e preferido) '

Os ideiais colocados por Kieslowski aparecem de um forma muito banal, cotidiana. Nos pequenos detalhes e acontecimentos aparecem as idéias centrais dos filmes. A questão da ambiguidade, seja pelos objetos encontrados nas cenas, quanto as memórias boas e ruins, a eles remetidas. É, mais uma vez a casualidade que fecha com chave de ouro a trilogia, que trata, antes de tudo, a possibilidade de sobrevivência da esperança.
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