quinta-feira, 16 de julho de 2009

Ano da França no Brasil (e do cinema Francês no mundo)

Tanto fala-se sobre o ano da França no Brasil, e a cultura do país do velho mundo é o ponto alto, destacando-se em especial o cinema. Grandes gênios (não só os de origem francesa, mas que produziram filmes lá) colaboraram, e muito para aumentar a qualidade da sétima arte no mundo inteiro.

Pode-se dizer que tudo começou em dezembro de 1895, quando os irmãos Auguste e Louis Lumière, apresentaram o Cinematógrafo, aparelho três em um (máquina de filmar, de revelar e projetar seus inventos), no Salão Grand Café, em Paris, para menos de 40 pessoas. Em pouco tempo a notícia tomou conta do mundo.

Até então os filmes não possuiam muitos recursos, e os fãs do cinema mudo puderam conhecer esse gênero graças a impossibilidade que havia em sincronizar a imagem com o som. Durante 30 anos os filmes eram sem som, acompanhados de música ao vivo, efeitos especiais ou narração e diálogos escritos.

Após a primeira guerra mudial, a indústria européia de cinema (França e Itália) foi arrasada, e um pequeno povoado chamado Hollywood ficou conhecido como um dos principais centros cinematográficos do mundo: dias ensolarados quase todo ano, diferentes paisagens que possibilitaram filmar em diferentes locações. Nessa época produtoras como Fox, Universal e Paramount foram fundadas por judeus, que viam no ramo cinematógrafico uma fonte de lucro.

Daí por diante, o cinema só cresceu no mundo. Cada vez disseminando novas culturas e revelando novos talentos, tanto em produção, direção e atuação. O conhecido termo ''nouvelle vague'', faz referência aos novos nomes cineastas franceses dos anos 60, que, mesmo sem verbas produziam filmes com a vontade comum de transgredir as regras seguidas pelo cinema comercial (blockbusters). Destacam-se: Claude Chabrol, o conhecidíssimo (e massante) Jean-Luc Godard e François Truffaut, entre outros.

Nessa mesma época surge o ''film noir'' (''filme escuro'') americano, roteirizando qualquer número de dramas policiais carregados psicologicamente dos anos 40 ao 50. Eram relacionados simplesmente a gângsteres ou mistérios, sem qualidades aparentes separando-os de outras produções. Surgimento de Jean Renoir, Robert Bresson, Jacques Tati, Jean Vigo.

O cinema francês também colabora com grandes produções consideradas ''cult'', seguidos por um seleto grupo que aprecia os hábitos e peculiriadades ''alternativOs''. Por isso, por tempo indeterminado, esse blog vai falar um pouco de alguns nomes que fizeram e fazem sucesso, sem data de validade, e de algum modo passaram pela França.

Bienvenue à tous!!!

Um comentário:

  1. filmes apaixonantes!... espero sua sugestão para assistir um bom filme francês! xD bjsss

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