sábado, 25 de fevereiro de 2012

A velha Marilyn e os aproveitadores de sempre


Interessante o livro "Minha semana com Marilyn", que virou filme  (Sete dias com Marilyn) e concorre ao Oscar de melhor atriz (Michelle Willians) e ator coadjuvante (Kenneth Branagh). O diário feito nos anos cinquenta, e publicado quarenta anos depois, foi adaptado para as telonas e é dirigido por Simon Curtis  e conta a historia vista por um assistente nos dias tumultuados nos quais toda uma equipe acompanhou a odisséia da mais famosa atriz do mundo gravando o filme “The prince and the showgirl”. Toda a inseguraça e os caprichos dela, os constantes problemas em chegar no horário, decorar falas, os interessados nas crises da estrela,  os comprimidos para dormir, os sangue-sugas da tristeza alheia e é claro os grandes produtores e mercenários de Hollywood, que querem a alma das pessoas, custe o que custar. 
Outra vez o comportamento tão carente e difícil de Norma Jean é relatado, o medo de ser abandonada, a forma com que precisava ser paparicada por todos e como precisava constantemente saber que era amada, inclusive pelos homens que estavam com ela apenas para mostrar o troféu. Na minha opinião muitos fatos relatados ali, inclusive conversas com a própria estrela foram aumentadas, ou talvez inventadas. Enfim, é mais uma oportunidade de relembrar Marilyn.
Espero que o filme consiga mostrar os episodios descritos com toda a sutileza e facilitade contados no livro, que  nada mais é do que outro aproveitador. Apenas outra pessoa que falou com o maior símbolo sexual dos últimos tempos e precisou contar isso ao mundo. Quem não faria? Já dizia Marilyn: "Os cães nunca me morderam. Só os homens." Pobre Marilyn, só queria ser amada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário