segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sobre Marilyn, DiMaggios e diamantes.


Ainda na onda das biografias, a última obra que li foi escrita por François Forestier: ''Marilyn e JFK'', um livro que conta mais a história da vida podre do ex-presidente que o romance com a maior sex symbol de todos os tempos: Marilyn Monroe. Porque? Não se sabe.
Com certeza, a vida da maior celebridade que já existiu é digna de pena, muita pena. Sempre destaquei a minha condolência com as muitas e terríveis situações que o furacão louro passou, apesar de toda a ênfase que davam para sua fama, poder e todos os homens do mundo caindo aos seus pés. As pessoas só aproximavam-se dela por dois motivos: levá-la para a cama ou conseguir absorver um pouquinho de fama dos seus holofotes.
Madonna tentou a todo custo, no início de sua carreira, seguir a orfã Norma Jeane (nome de batismo de Marilyn), até mesmo relacionar-se com esportistas e membros da casa branca, mas em determinado momento de sua vida, viu que sem amor, nada é possível, e como ela mesma disse milhões de vezes, contrariando seu estilo ''material girl'': '' Não quero dinheiro, preciso é ser amada'', mais ou menos como diz Tim, em sua música.
A amante de JFK tinha tudo que todos podem imaginar, menos o principal: alguém que realmente se preocupasse com ela, apesar de toda a sua loucura. Minto, Joe DiMaggio tentou, até o final da vida, cuidar da poor girl, mas não conseguiu: ela morreu sozinha, com sua pílulas e sua tristeza. O pior de tudo foram as pessoas em seu quarto, após sua morte: procurando pistas e provas que poderiam lhes causar mal, e o corpo da pobre mulher, ainda quente, jogado e ignorado, em cima da cama.
Marilyn era louca, manipuladora, vagabunda (para alguns, para outros apenas carente) e chiliquenta. Mas tudo porque os homens a viam apenas como um corpão sedutor e atraente. Ninguém queria saber o que sentia ou queria, apenas a usavam. Era o único meio de conseguir atenção: ser diferente, por mais que isso significasse ser pior. E ela não reclamava, porque o poder a atraía. E a menina rejeitada, que nunca teve nada, deslumbrou-se com qualquer possibilidade de atenção, vinda de onde fosse.
Sua morte foi igual a sua vida, como o autor descreveu: ''Marlyn morre como havia vivido: à deriva. Nua, com o fone caído sobre o travesseiro, pílulas ao alcance da mão, na casa vazia, sozinha em seu quarto''. Pobre Marilyn, só queria ser amada, de verdade. Mal sabia Norma Jeane que apenas o poder (e diamantes) não basta para ser feliz. Bem que DiMaggio tentou avisar...

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