terça-feira, 17 de março de 2009

Roman Polanski: sutil perturbador


Os filmes do diretor Rajmund Roman Liebling, nascido em 18 de agosto de 1933, na frança, caracterizam-se por mexer muito com a nossa imaginação. Ele consegue provocar sentimentos usando poucas imagens, apenas deixando para o nosso imaginário o trabalho de criar nossa própria caracterização.
Sua mãe, uma católica casada com um judeu, morreu nos campos de concentração. Ele conseguiu escapar de ser mandado ao Gueto de Varsóvia (acontecimento que inspirou o filme ''o pianista''). Em 1959 conclui os estudos na escola de cinema da Polônia, chamada de Łódź, e três anos mais tarde já estreiava com o longa ''A Faca na Água'', falado em polonês. O trabalho abriu portas para produções inglesas e francesas
O cineasta possui a marca de apresentar em seus filmes um realismo exacerbado, causando muita polêmica, quase sempre. Polêmica que está presente nas telas e fora delas, com suas traumáticas experiências de vida, usou o cinema como uma forma de superação de seus problemas.
O caso que mais marcou a vida de Polanski foi a morte violenta de sua esposa, que estava grávida de oito meses em meio, no dia nove de agosto de 1969. O crime, conhecido como ''Tate-LaBianque'' chocou o mundo e foi realizado por quatro hippies, comandados por Charles Manson, que entraram na mansão do casal e mataram quatro pessoas, com requintes de crueldade, incluindo sua esposa, a atriz do longa ''Vale das bonecas'' Sharon Tate, com apenas 26 anos.Em 1978, vai para a França, antes de ser condenado por "relação sexual ilícita com uma menor de 14 anos", crime de pedofilia. O fato ocorreu no ano anterior e foi admitido por Polanski.

O brilhantismo de Polanski pode ser conferido nas obras de maiores sucesso como ''Repulsa ao sexo'', ''O bebê de Rosemary'' e ''Chinatown'', ''Oliver Twist'', ''O pianista'', ''Lua de fel'', na qual a protagonista, Emmanuelle Seigner, é sua atual esposa.

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